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O INSTITUTO SUPERIOR DE CONTABILIDADE E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE (ISCAM) CELEBROU O DIA DA ÁFRICA SOB O LEMA “ACELERAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DA ZONA DE COMERCIO LIVRE CONTINENTAL AFRICANA”

Alusivo as comemorações do dia da África, 25 de maio, o ISCAM realizou uma palestra orientada para a Contabilidade em África: Desafios e Perspectivas tendo como palestrante o presidente do colégio de auditores da Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique (OCAM), Dr Abdul Satar Hamid.

Minutos antes da grande aula de sapiência, o mestre de cerimónia anunciou a entrada do presidium composto pela Directora Geral-adjunta do ISCAM, Carla Moiana, presidente do colégio de auditores da OCAM, Dr Abdul Satar Hamid e o Director da Divisão Científica, mestre Valentim Macuácua. Além destes, estiveram também presentes membros do conselho directivo da instituição, docentes, estudantes, corpo técnico administrativo e de mais participantes.

Doutor Abdul Hamid iniciou a palestra trazendo um olhar em torno da contabilidade nos primórdios e nos tempos actuais, com o avanço acentuado das tecnologias assim como uma visão geral da Contabilidade do futuro.

Face a este incontestável avanço tecnológico, África precisa se adaptar às demandas conjunturais da contabilidade, pelo que se impõe alguns desafios que não se podem negligenciar.

“o grande desafio é acompanhar a regulamentação da profissão e normalização internacional, fazer com que a revolução industrial chegue ao país todo e não se limite as grandes empresas internacionais; acelerar o processo de digitalização do sector público, na saúde, na educação entre outros” – disse.

Aquando de sua intervenção, lançou o desafio ao ISCAM, em particular, de investir nas tecnologias, porque considera ser este um dos principais critérios para fazer face as dinâmicas que advém da contabilidade na era digital.

Na ocasião, a Directora-Geral Adjunta exortou a comunidade académica a dar o seu contributo para que a breve trecho e de forma sustentável se eleve África à autossuficiência, com conhecimento e acções concretas.

“África tem um enorme potencial para se libertar da dependência económica externa. Falta em nós a ousadia de aplicar os conhecimentos científicos que temos, nas áreas que constituem a espinha dorsal do desenvolvimento do velho continente” – frisou.

As celebrações do dia de África não estiveram focadas somente na parte solene, mas também houve espaço cultural onde estudantes organizaram uma feira gastronómica e por outro lado teve a dança tradicional ao som de batuques e timbila.

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